Duerme mientras yo velo...
Dejame soñarte...
Nada en mí es risueño.
Te quiero para sueño.
No para amarte.
Es tu carne en calma
fría en mi querer.
Mis deseos son cansancios
No quiero entre mis brazos
Mi sueño de tu ser.
Duerme, duerme, duerme,
vaga en tu sonreír...
Te sueño tan atento
que el sueño es encantamiento
Y yo sueño sin sentir.
Fernando Pessoa
Este poema lo dedico a algunos amigos que puedan estar necesitando de mi presencia en sus sueños...(sin compromisos!)
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